quarta-feira, 15 de maio de 2013

United Nations Photo: Norman Rockwell Mosaic "The Golden Rule"



A REGRA DE OURO "Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você" - Reprodução do mosaico no edifício da ONU em N.Y. 

"Uma imagem maravilhosa que diz muito em cada vez que a visualizamos: DIVERSIDADE, UNIDADE, IGUALDADE, RESPEITO as Diferenças, seja de gênero, raça, cor ou religião, tudo que a humanidade precisa" (por: Mirtes Santos).

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AS MULHERES


Políticas para Mulheres
Desde 2007, o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres reúne o conjunto de políticas governamentais voltadas para as mulheres brasileiras. Trata-se de um acordo federativo firmado entre o governo federal, os governos dos estados e os municípios do Brasil, com o objetivo de implementar políticas públicas integradas em todo território nacional.
O Plano visa garantir a prevenção e o combate à violência, a assistência às mulheres e a garantia de que seus direitos sejam respeitados.
Cada uma das esferas de governo tem suas próprias responsabilidades:
•    Governo federal: por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, centraliza todas as informações, elabora planos de trabalho com os estados e fiscaliza suas ações;
•    Governos estaduais: definem o cronograma de implantação do plano nos municípios, firma convênios com ONGS e ministérios (11 deles também têm seus projetos relativos a questões de gênero) e garante o subsídio necessário para que a atuação das prefeituras;
•    Prefeituras: cada cidade participante do programa garante a implementação dos projetos e presta contas para os governos estaduais.
Entre os parceiros do plano estão a Casa Civil, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Organização Internacional do Trabalho e as empresas Eletrobrás, Furnas e Petrobrás.
As ações em defesa das mulheres são realizadas em vários setores, em especial a assistência social, justiça, segurança pública e saúde.
Para dar conta desta grande variedade de demandas, os serviços especializados incluem as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, os Postos de Atendimento nas delegacias comuns, os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, as Varas Adaptadas de Violência Doméstica e Familiar, as Casas-Abrigo, os Centros de Referência da Assistência Social, os Núcleos de Atendimento à Mulher e os Conselhos Nacionais, Estaduais e Municipais de Direitos das Mulheres.
Ligue 180
Para as mulheres em situação de risco, o acesso mais rápido e fácil a toda esta rede se dá pela Central de Atendimento à Mulher, o serviço Ligue 180. A ligação e o serviço são gratuitos para todo o País.
As atendentes orientam a vítima a procurar o melhor tipo de serviço de acordo com a necessidade. Coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, a central já realizou, desde sua criação em abril de 2006 até junho de 2011, quase dois milhões de atendimentos. Desses, 434.734 registros se referem a informações sobre a Lei Maria da Penha (11.340/06), o que corresponde a 22,3% do total das ligações.
Durante esse período houve 237.271 relatos de violência. Desse total:
•  141.838 correspondem à violência física;
•  62.326, à violência psicológica;
•  23.456 à violência moral;
•  3.780, à violência patrimonial;
•  4.686, à violência sexual;
•  1.021, ao cárcere privado;
•  164, ao tráfico de mulheres.
A maior parte das mulheres que entrou em contato com o Ligue 180 é parda (46%), tem entre 20 e 40 anos (64%), cursou parte ou todo o ensino fundamental (46%), convive com o agressor há mais de dez anos (40%) e 87% das denúncias são feitas pela própria vítima.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

PLANO BÁSICO – EDUCANDO O FUTURO


PLANO BÁSICO –  "EDUCANDO O FUTURO"

I – Considerações Gerais – Instituição Proponente.

A Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina através da Secretaria de Educação e da Secretaria  de trabalho, Desenvolvimento e Ação Social, em parceria com a SEDU – Secretaria Estadual de Educação, entre outra instituição pública, promoverá o Projeto denominado – EDUCANDO O FUTURO visando a capacitação continuada dos professores da rede pública municipal e estadual, assim como, curso de complementação curricular aos alunos das séries iniciais do ensino fundamental de escolas públicas, na promoção da cidadania, no combate a discriminação e o preconceito de gênero e raça.
II – Justificativa.

As escolas públicas em geral estão situadas em comunidades carentes e, em função de questões de ordem social e econômica, é expressivo o número de alunos com problemas de violência envolvendo questões de gênero, ou mesmo, seus habitantes serem vítimas de preconceitos em decorrência da raça.

A colaboração e participação dos pais na formação de novos conceitos e valores na vida dos filhos são precárias, e muitas vezes são as fontes destes problemas por conta de uma herança advinda de outras gerações, onde, o preconceito e a discriminação não eram vistos como um problema social, mas simplesmente como uma consequência da “ordem natural” das coisas. Por esse motivo é necessário que busquemos estratégias de integração escola e comunidade, e acreditamos que a educação é um caminho para sanar tais problemas.
Os projetos desenvolvidos que buscam erradicar a violência doméstica contra as mulheres, o preconceito racial e de orientação sexual tratam dos mesmos quando as raízes dos problemas já estão solidificadas no consciente das pessoas a ponto de considerarem que tais práticas são tão comuns e de tão pouca importância que nem se atém para o fato de que suas vítimas são seres humanos que sofrem, mas que não encontram respeito a não ser que seja imposto aos ofensores algum tipo de sanção que lhes venha cercear o direito de liberdade ou que lhe impute uma pena pecuniária. 
Tais artifícios longe de resolver os problemas citados acabam por acirrar ainda mais os motivos que levaram as partes a este conflito. Ao contrário, o que esperamos com este projeto é trabalhar uma nova geração, formar uma nova ideia, novos conceitos que serão herdados por outras gerações, até que alcancemos enfim, a paz e a igualdade social tão almejada.
O ambiente escolar é o mais propício para isto, pois ao tratarmos de temos do currículo escolar, podemos inserir a história dos grupos que hoje mais sofrem toda sorte de violências: os índios, as mulheres e os negros. Desta forma permite ao educador e ao educando subsídios para o desenvolvimento eficaz e qualitativo da aprendizagem.
Alguns problemas crônicos de indisciplina, em geral, decorrem de exemplos ou de efeitos de condutas praticadas dentro dos lares, na comunidade, na sociedade em geral.
A escola, atualmente, dentro de sua esfera de competência, intervém somente no tratamento das consequências deixando de atuar de forma preventiva. A aplicação de medidas disciplinares não tem produzido os resultados esperados, tanto que os níveis de violência e discriminação não param de crescer apesar das sanções legais que são aplicadas.
É preciso revitalizar os recursos pedagógicos inserindo temos ligados ao gênero, raça, orientação sexual, de forma a levarmos aos jovens o conhecimento da evolução dos comportamentos sociais, das lutas e conquistas, desmistificando uma história eivada de inverdades e preconceitos que alimentam os conflitos atuais. Para garantirmos seu uso efetivo num trabalho sério, eficiente e comprometido, é necessário garantirmos que os jovens conheçam a verdadeira história, não aquela ilustrada por vultos históricos e seus feitos somente, mas também a história do quotidiano, aquela que os livros omitem. Com tal objetivo pretende-se alcançar a qualidade do ensino, corroborada pela aquisição e solidificação de atitudes salutares.
Esperamos que a Educação para o Futuro nos oriente no sentido de acolher o aluno e propiciar-lhe uma aprendizagem significativa e contextualizada, valorizando suas boas ações e exemplos, além da inteligência, permitindo que vivencie seus conhecimentos e o integre corretamente à sociedade em que vive.

III – Objetivos.

- Redução dos índices de violência doméstica contra a mulher e as crianças;
- Redução dos índices de discriminação racial e de orientação sexual;
- Redução dos índices de violência dentro do ambiente escolar;
- Aumento da participação de adultos, e principalmente dos genitores nas atividades sociais da escola.
- Implantação de serviços comunitários de mediação de conflitos e orientação sobre a efetiva prática da cidadania e dos direitos humanos.

IV – Público alvo.

Implantação gradativa.
Atendimento inicial para as turmas do ensino fundamental nas escolas que apontarem expressivos índices de dificuldades de aprendizagem em decorrência de problemas sociais e econômicos, podendo ser ampliado conforme a necessidade de intervenção.
Modalidade: 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental, nos turnos matutino e vespertino.

V – Metodologia.

Alunos terão aulas regulares das disciplinas de história e sociologia obedecendo ao currículo prescrito pela Secretaria Estadual de Educação, contudo, aos temas abordando os indígenas, as mulheres e os negros serão acrescidos de material complementar uma vez que ainda não existe material didático atualizado com estes temas inseridos.
Os alunos serão estimulados a participarem de grupos de pesquisa cujos trabalhos finais farão parte de eventos educativos e culturais promovidos dentro da comunidade e em outras promovendo seus trabalhos e apresentando às autoridades informações que orientem na elaboração e implantação de novas propostas de políticas púbicas voltadas aos problemas sociais de gênero e raça.

VI - Operacionalização.

Desenvolvimento de atividades que desperte e desenvolva novos conhecimentos e condutas sociais.
Construção com o corpo docente, em parceria com a comunidade escolar, de atividades e projetos que oportunizem a formação integral de cidadãos críticos e conscientes, que pensem sobre si e haja com responsabilidade e respeito com o outro e com o mundo, preparando-se não apenas para a vida, mas também para o mercado de trabalho e o acesso a outros níveis da educação (Ensino Médio e Superior);
Integração dos pais no cotidiano escolar por meio de Encontro de Pais, momento este que contará com a participação dos alunos, de palestrantes e utilização de mídias que possam sensibilizar todos os envolvidos na identificação dos problemas e traçar ações para as soluções;
Efetivação de parcerias com toda a comunidade escolar, Conselho Tutelar, Ministério Público, Secretaria de Saúde, Polícia Civil e Militar, pais etc;
Organizar encontros com os pais visando integrar família, educando e escola, tais como: práticas desportivas e recreativas, eventos de lazer e de tradições.

Espaços que serão utilizados:
Própria escola.
Obs. Algumas das atividades somente poderão ser realizadas em parcerias com cinemas, teatros e outros espaços culturais. 

Período de realização do Projeto:
Quatro vezes na semana (segunda-feira, quarta-feira, sexta-feira e sábado – atividades com monitores);
Terça-feira e Quinta-feira serão reservados para reunião de planejamento com os monitores, produção de material, e avaliação dos resultados obtidos.
Obs. Para produção de material é necessário computador, impressora para uso específico dos monitores.

Transporte:
Realização de saídas para estudos do meio, visitas a hospitais, ONGs, Instituições beneficentes, museus, cinemas, teatros, monumentos, reservas ecológicas, etc. (agendamento de acordo com as necessidades).
Para as atividades de estudos do meio será necessário assegurar transporte especifico.

Parcerias:
SEDU - Secretaria de Estado de Educação;
Necessidades de parcerias com igrejas da comunidade local, escolas e centros desportivos.
Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Órgãos do GDF, Hospitais, Postos de Saúde, Faculdades Públicas e Particulares, Escolas da rede pública e privada de ensino, parques e reservas ecológicas, clubes e ONGs.

Cursos de capacitação:
Treinamento dos monitores.
Palestras e Oficinas

Cronograma:
Durante todo o ano letivo: atividades três vezes na semana.
Matutino (atividades na escola e ou saídas para estudos do meio); almoço e aula no período vespertino (cinco horas).
Curso de capacitação dos monitores no 1º semestre.
Saídas e estudos do meio observando prévio agendamento com órgãos e instituições.

VII – Sustentabilidade.

Após o primeiro ano do projeto, os professores da rede pública municipal e estadual estarão aptos a darem prosseguimento à formação dos alunos interagindo os temas com as atividades curriculares, aplicando-o aos alunos ingressos no 5º ano do ensino fundamental.
Estarão aptos também os funcionários públicos lotados na Secretaria de Ação Social e Conselho Tutelar, para continuarem a dar orientação à comunidade agindo preventivamente como intermediadores de conflitos familiares e comunitários, bem como articuladores de inserção social.

VIII - Avaliação.

Avaliaremos os alunos pelos trabalhos produzidos, assim como sua participação durante todo o processo. Serão realizadas reuniões periódicas para avaliar as ações e a equipe para possíveis intervenções no sentido de atingir as metas propostas.
Avaliaremos os pais dos alunos durante as atividades por meio de entrevistas informais com os mesmos, pelos relatórios preenchidos pelos alunos e aqueles elaborados pelos agentes públicos da Secretaria Municipal de Ação Social.
Através das avaliações sugeridas o êxito do programa poderá ser constatado pelos indicativos de redução do registro de violência, de empregabilidade dos adultos, pela conduta dos alunos na escola, e pelo número de pessoas da comunidade envolvidas (pais e terceiros).

IX – Tabela de Custo e Prazo de Execução.
PLANO DE TRABALHO/ CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Ação
Tempo de Execução
Custo médio
Contratação de monitores
2 meses
R$ 1.700,00 (un.)
Total de 4 (quatro)
Contratação de executores
2 meses
R$ 2.000,00 (un.)
Total de 3 (três)
Reuniões de capacitação
12 meses
96 encontros semanais
 (3ª e 5ª feira)
R$ 9.600,00
Passeios em grupo
12 meses
1 por mês - 50 alunos
R$ 7.000,00
(por passeio)
Oficinas
12 meses
1 por mês – 2º sábado
R$ 2.000,00
Avaliação
12 meses
1 por mês – 4º sábado
S/ custo.
Bônus professores capacitados
12 meses juntamente com o pagamento.
R$ 400,00 p/ professor

                                                        GRADE DE CUSTOS POR UNIDADE
Material
Custo unidade
Quantidade
Computadores portáteis
R$ 1.800,00
15 (quinze)
Moldem 3G
R$ 300,00
15 (quinze)
Assinatura de sinal internet
R$ 89,00
15 (quinze)
Impressora Jato tinta
R$ 150,00
01 (uma)
Impressora Laser
R$ 1.200,00
01 (uma)
Impressora Multifuncional
R$ 500,00
01 (uma)
Manutenção equipamentos
R$ 500,00
custo mensal
Material de consumo
R$ 3.000,00
custo mensal
Material Didático
R$ 3.000,00
custo mensal
Data-show
R$ 3.000,00
03 (três)
Transporte
R$ 1.000,00
custo mensal
Lanche
R$ 2.000,00
custo mensal
Convênios
R$ 3.000,00
custo mensal
Total
R$ 193.685,00
repasse em 02 parcelas semestrais.
X - Cronograma de desembolso
Total
R$ 193.685,00
Repasse em 02 parcelas semestrais.
Dezembro
R$ 96.842,00
Custo 1 parcela
Junho
R$96.842,00
Custo 2 parcela
1ª ETAPA
Janeiro
R$ 19.368,00
Fevereiro
R$ 19.368,00
Março
R$ 19.368,00
Abril
R$ 19.368,00
Maio
R$ 19.368,00
2ª ETAPA
Julho
R$ 19.368,00
Agosto
R$ 19.368,00
Setembro
R$ 19.368,00
Outubro
R$ 19.368,00
Novembro
R$ 19.368,00


GRUPO DE TRABALHO: Benair Scarlatelli Storck; Mirtes Ap. dos Santos Sanches; Rafaella Vieira Albuquerque; Thaísa Cristiane M. Calil; Waleria Facco.

domingo, 8 de abril de 2012

Sites úteis e Campanha "Homens unidos pelo fim da violência contra as mulheres"

Dicas de sites úteis:

http://bemquerermulher.webnode.com//

http://www.condicaofeminina.sp.gov.br/

http://www.soscorpo.org.br/

http://homenspelofimdaviolencia.com.br/?p=home

A campanha

A campanha “Homens Unidos pelo fim da Violência contra as Mulheres” foi lançada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres  em busca de coleta de assinaturas eletrônicas. A iniciativa desta mobilização é uma resposta do governo brasileiro à convocação do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que lançou a campanha mundial a fim de mobilizar líderes nacionais, pelo fim da violência contra as mulheres. Esta é a primeira vez que uma campanha mundial e nacional relativa à violência de gênero tem o foco nos homens. A campanha tem nível mundial, pois este é um problema que afeta todas as sociedades impedindo que as mulheres tenham seus direitos como cidadã. Assim, Homens Unidos pelo fim da Violência contra as Mulheres busca o engajamento dos homens em prol de uma sociedade mais justa e igualitária, pela implementação integral da Lei Maria da Penha e pela efetivação de políticas públicas que visam o fim da violência contra as mulheres. A campanha já arrecadou no Brasil mais de 44 mil assinaturas. Entre as assinaturas, estão a do ex-jogador Raí, do cantor Sérgio Reis, do ex-presidente Lula, de autoridades políticas, atletas, artistas e milhares de autônomos de nosso país numa demonstração do compromisso público. As 44.123 mil assinaturas arrecadadas foram entregues no dia 16 de junho de 2011 em Brasília ao Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon. A entrega foi feita pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes. A lista dos homens brasileiros vai fazer parte do contador mundial de assinaturas.